- Develop Consultoria Empresarial https://www.developconsultoria.com/dvl/category/blog/ Consultoria Empresarial Wed, 30 Nov 2022 04:31:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://www.developconsultoria.com/dvl/wp-content/uploads/2019/09/cropped-Faicon-32x32.png - Develop Consultoria Empresarial https://www.developconsultoria.com/dvl/category/blog/ 32 32 MEI: O que muda para 2023 https://www.developconsultoria.com/dvl/mei-o-que-muda-para-2023/ https://www.developconsultoria.com/dvl/mei-o-que-muda-para-2023/#respond Tue, 29 Nov 2022 23:21:36 +0000 https://www.developconsultoria.com/dvl/?p=7925 O MEI busca incentivar a formalização de pequenos negócios e de trabalhadores autônomos onde essa formalização trás diversos benefícios...

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Mudanças visam fomentar a formalidade de nano, micro e pequenos negócios em 2023

O MEI busca incentivar a formalização de pequenos negócios e de trabalhadores autônomos onde essa formalização trás diversos benefícios, como o pagamento de carga tributária reduzida e para o recolhimento simplificado, por meio do Simples Nacional.

No mês de agosto de 2022, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados um projeto que aumenta o limite de faturamento para empresários poderem se cadastrar como microempreendedores individuais (MEIs). Atualmente o limite de faturamento do MEI é de R$ 81 mil/ano, contudo a mudança prevê que esse valor aumente.

Resumidamente, as mudanças previstas para o ano de 2023 são as seguintes:

  • Anteriormente o limite anual de faturamento dos microempreendedores poderá finalmente passar de R$ 81 mil para R$ 144 mil;
  • Outra mudança trazida pelo projeto é que além do aumento no limite do MEI o empreendedor poderá ter até dois funcionários de carteira assinada, antes só pode contratar um funcionário, não mais que isso;
  • Emissão de notas fiscais, de forma padronizadas, em um software especializado (através do Portal do Simples Nacional, via computador ou app do celular), que está sendo desenvolvido entre Receita Federal, Municípios e SEBRAE. Esse ponto estritamente ligado as empresas que possuem atividades de serviços;
  • O valor do tributo é baseado no salário mínimo, como esse valor é reajustado todo ano, consequentemente o valor da contribuição mensal do MEI passa por uma alteração e entra em vigor anualmente sempre no mês de janeiro. Em 2023, essa contribuição terá um reajuste que ainda será divulgado. 

O objetivo do novo limite de enquadramento do MEI e do Simples Nacional pode incentivar que mais pessoas busquem a formalização, com incentivo em benefícios específicos para a categoria. Essas mudanças só começaram a valer em 2023 ou seja, o PL ainda não está em vigor. 

Mas vale lembrar que o Projeto já passou pelas etapas de aprovação necessárias, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, da Câmara dos Deputados. 

De acordo com as novas normas, será dispensada, até janeiro de 2023, a obrigatoriedade da emissão da nota fiscal, quando o serviço é prestado a empresas. Desta maneira, o procedimento será opcional, somente até o próximo ano e o MEI precisará informar o CPF ou CNPJ do tomador, tipo de serviço prestado e valor para emitir o documento.

Segundo o Sebrae, com a emissão da NFS-e, o MEI não precisará da Declaração Eletrônica de Serviços nem do documento fiscal municipal relativo ao ISS por uma mesma operação ou prestação de serviço.

Fonte: Portal do Simples Nacional e Câmara dos Deputados

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Mudanças na Legislação Tributária para Templos Religiosos https://www.developconsultoria.com/dvl/mudancas-na-legislacao-tributaria-para-templos-religiosos/ https://www.developconsultoria.com/dvl/mudancas-na-legislacao-tributaria-para-templos-religiosos/#respond Thu, 03 Feb 2022 18:13:30 +0000 https://www.developconsultoria.com/dvl/?p=7910 O Projeto de Lei nº 3.050/21 submete templos de qualquer culto às regras vigentes para as pessoas jurídicas que determinam...

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Proposta revoga atual tratamento tributário 

O Projeto de Lei nº 3.050/21 submete templos de qualquer culto às regras vigentes para as pessoas jurídicas que determinam o pagamento de três contribuições para o financiamento da Seguridade Social (CSLL, COFINS e PIS/PASEP). A medida revoga, assim, o tratamento tributário diferenciado, atualmente, destinado às igrejas.

O texto em análise na Câmara dos Deputados retoma o teor de veto derrubado pelo Congresso Nacional em março de 2021. Ao sancionar a Lei 14.057/20, que regulamenta acordos sobre precatórios de alto valor, o presidente Jair Bolsonaro havia vetado a isenção de CSLL para templos, inclusive com efeitos retroativos.

“É possível verificar que algumas igrejas vão além do propósito espiritual e funcionam como empresas, concorrendo em condições desiguais. Assim, este projeto de lei vem para tributá-las com tratamento semelhante ao das demais pessoas jurídicas”, afirmou o autor, deputado Nereu Crispim (PSL-RS).

Atualmente, por força da Constituição, templos de qualquer culto são imunes a impostos diretos – como aqueles sobre a renda (IR) e o patrimônio (IPTU) –, mas não são isentos de impostos indiretos (caso do ICMS estadual).

Entretanto a Lei nº 7.689/88 estabelece a isenção de CSLL para tempos religiosos. Por fim, a Medida Provisória 2.158-35/01 prevê a isenção de COFINS nas atividades próprias das igrejas, além de criar um tratamento diferenciado em relação ao PIS/PASEP.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Governo Federal Veta Renegociação de Dívidas de Micro e Pequenas Empresas https://www.developconsultoria.com/dvl/governo-federal-veta-renegociacao-de-dividas-de-micro-e-pequenas-empresas/ https://www.developconsultoria.com/dvl/governo-federal-veta-renegociacao-de-dividas-de-micro-e-pequenas-empresas/#respond Fri, 07 Jan 2022 21:07:34 +0000 https://www.developconsultoria.com/dvl/?p=7905 O presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou integralmente o projeto de lei que instituía o chamado Relp (Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos...

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Programa permitiria a renegociação de R$ 50 bilhões em dívidas do setor

O presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou integralmente o projeto de lei que instituía o chamado Relp (Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional). A legislação criaria um novo programa de refinanciamento de dívidas das micro e pequenas empresas, com o perdão de multas e encargos. O setor acumula dívida de R$ 50 bilhões.

A decisão foi publicada na edição desta 6ª feira (7.jan.2022) do DOU (Diário Oficial da União).

Segundo o despacho presidencial, a decisão foi tomada depois de consultados o Ministério da Economia e a AGU (Advocacia Geral da União). “A proposição legislativa incorre em vício de inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público, uma vez que, ao instituir o benefício fiscal, implicaria em renúncia de receita”, diz o texto. Segundo Bolsonaro, sem a compensação financeira, o texto fere a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A adesão de empresas do Simples Nacional ao chamado novo Refis foi aprovada no Congresso Nacional em dezembro de 2021.

O texto permite que todas as empresas que tiveram queda de arrecadação em 2020 na comparação com o ano anterior sejam beneficiadas –e não apenas as que foram diretamente afetadas pela pandemia. O projeto estabelece o corte de 90% dos juros e de 100% dos encargos. Ainda permite o pagamento do restante da dívida em até 180 meses. Na 5ª feira (6.jan), antes da decisão final de Bolsonaro, o presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), disse ao Poder360 estar pronto para reverter o veto.

Ele declarou que já mobilizou todos os congressistas da frente, que reúne cerca de 200 deputados e senadores. “É parcelamento da dívida para que as micro e pequenas empresas continuem funcionamento e pagando os tributos”, falou. “Renúncia fiscal é desoneração da folha de pagamentos de empresas de 17 setores”, completou.

Fonte: Poder360

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Nova Tributação para Caminhoneiros Autônomos https://www.developconsultoria.com/dvl/nova-tributacao-para-caminhoneiros-autonomos/ https://www.developconsultoria.com/dvl/nova-tributacao-para-caminhoneiros-autonomos/#respond Tue, 04 Jan 2022 16:00:06 +0000 https://www.developconsultoria.com/dvl/?p=7900 Foi sancionada na sexta-feira (31) a lei que altera o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte...

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Lei complementar nº 188/2021 muda tributação para caminhoneiros inscritos como microempreendedor individual

Foi sancionada na sexta-feira (31) a lei que altera o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e do Regime Especial do Simples e muda a tributação de caminhoneiros autônomos inscritos como microempreendedor individual (MEI).

A nova legislação (Lei Complementar 188/21) teve origem no Projeto de Lei Complementar (PLP) 147/19, do Senado, que foi aprovado pela Câmara em novembro, onde foi relatado pela deputada Caroline de Toni (PSL-SC).

Com a nova lei, o limite de enquadramento para esses caminhoneiros como MEI passa de R$ 81 mil anuais para R$ 251,6 mil anuais. Já a alíquota a pagar para a Previdência Social será de 12% sobre o salário mínimo.

O texto ainda aumenta o número de integrantes do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), incluindo um representante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), e um das confederações nacionais de representação do segmento das micro e pequenas empresas.

Dos 4 membros indicados pelo governo, 3 deverão ser da Receita e um da Subsecretaria de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato. Já a vaga das confederações será ocupada em rodízio anual entre as confederações existentes.

Para dúvidas sobre as mudanças supracitadas, fale conosco! É só clicar no ícone do WhatsApp, ao lado deste post.

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Comprimido contra Covid da MSD: o que se sabe sobre o medicamento em desenvolvimento pela farmacêutica https://www.developconsultoria.com/dvl/comprimido-contra-covid-da-msd-o-que-se-sabe-sobre-o-medicamento-em-desenvolvimento-pela-farmaceutica/ https://www.developconsultoria.com/dvl/comprimido-contra-covid-da-msd-o-que-se-sabe-sobre-o-medicamento-em-desenvolvimento-pela-farmaceutica/#respond Fri, 01 Oct 2021 19:02:08 +0000 https://www.developconsultoria.com/dvl/?p=7709 A farmacêutica MSD anunciou, nesta sexta-feira (1º), que seu remédio experimental contra a Covid-19, o molnupiravir, reduziu as hospitalizações...

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Empresa anunciou que o remédio, o primeiro em formato de comprimido, diminuiu pela metade as hospitalizações e mortes pela doença. Estudo foi feito com 775 pessoas e não passou pela revisão de outros cientistas. Medicamento não está à venda.

A farmacêutica MSD anunciou, nesta sexta-feira (1º), que seu remédio experimental contra a Covid-19, o molnupiravir, reduziu as hospitalizações e mortes em pessoas no início da infecção com o coronavírus. O medicamento ainda não está à venda.

Os resultados ainda não foram avaliados por outros cientistas nem publicados em revista científica. O comprimido age interferindo com uma enzima que o coronavírus usa para copiar seu código genético e se reproduzir. O remédio mostrou atividade semelhante contra outros vírus.

A MSD não informou. O que se sabe até agora é que, nos testes, pacientes que receberam o molnupiravir até 5 dias após o início dos sintomas da Covid tiveram cerca de metade da taxa de hospitalização e morte em relação aos pacientes que receberam um comprimido inativo. A eficácia do medicamento não foi afetada pelo tempo de início dos sintomas – dentro desses 5 dias – ou por fatores de risco. O medicamento também não funciona em pacientes graves.

Até onde se sabe, sim. A MSD informou que, “com base nos participantes com dados de sequenciamento viral disponíveis (aproximadamente 40% dos participantes), molnupiravir demonstrou eficácia consistente nas variantes virais Gama, Delta e Mu”.

O estudo, de fase 3, acompanhou 775 adultos com Covid-19 leve a moderada e que foram considerados de maior risco para desenvolver um quadro grave da doença – devido a problemas de saúde como obesidade, diabetes ou doenças cardíacas ou por terem mais de 60 anos.

Pacientes que receberam o molnupiravir em até 5 dias após o início dos sintomas da Covid tiveram cerca de metade da taxa de hospitalização e morte em relação aos pacientes que receberam um comprimido inativo (placebo).

Entre os pacientes que receberam o molnupiravir, 7,3% foram hospitalizados ou morreram até o 29º dia depois da administração do medicamento. Depois desse período, não houve mortes nesse grupo. Entre os que não receberam o molnupiravir, 14,1% foram hospitalizados ou morreram nos primeiros 29 dias dos testes. Depois desse período, 8 pessoas morreram, de acordo com a MSD. A empresa planejava inscrever mais de 1,5 mil pacientes nos testes, mas, por recomendação de um Comitê de Monitoramento de Dados independente e em consulta com a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, o recrutamento para o estudo foi interrompido antes do planejado devido aos resultados positivos.

O Brasil foi um dos países onde o remédio foi testado – nas cidades de São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Bento Gonçalves (RS). No resto do mundo, os testes foram realizados em mais de 170 países, segundo a MSD, como Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Egito, França, Alemanha, Guatemala, Israel, Itália, Japão, México, Filipinas, Polônia, Rússia, Sul África, Espanha, Suécia, Taiwan, Ucrânia, Reino Unido e Estados Unidos.

A empresa não especificou quais, mas disse que efeitos colaterais foram relatados por ambos os grupos no estudo. Eles foram ligeiramente mais comuns no grupo que recebeu o comprimido inativo (e não o do remédio). Ainda não. A Merck – nome da MSD nos Estados Unidos e no Canadá – informou que solicitaria autorização de uso à FDA (espécie de Anvisa americana) nos próximos dias.

Ainda não se sabe. Se liberado, o medicamento seria o primeiro em formato de comprimido para o tratamento da Covid-19. Os medicamentos aprovados nos EUA para a Covid – o antiviral remdesivir e outros três tratamentos com anticorpos monoclonais – têm que ser administrados por via intravenosa ou injeção em hospitais ou clínicas. Várias outras empresas, incluindo Pfizer e Roche, estão estudando medicamentos semelhantes que podem apresentar resultados nas próximas semanas e meses.

A farmacêutica disse que pode produzir 10 milhões de doses até o final do ano e tem contratos com governos em todo o mundo. O governo dos EUA se comprometeu a comprar 1,7 milhão de doses do medicamento caso seja autorizado pela FDA. A empresa não divulgou preços, mas anunciou que fechou acordos de licenciamento voluntário não exclusivo com fabricantes de genéricos, para acelerar a disponibilidade do remédio em mais de 100 países de baixa e média renda depois que houver aprovações ou autorização de emergência por agências reguladoras locais.

Fonte: MSD – Merck Sharp & Dohme

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Com R$ 61,9 bilhões, Goiás registra maior VBP da agropecuária dos últimos anos https://www.developconsultoria.com/dvl/com-r-619-bilhoes-goias-registra-maior-vbp-da-agropecuaria-dos-ultimos-anos/ https://www.developconsultoria.com/dvl/com-r-619-bilhoes-goias-registra-maior-vbp-da-agropecuaria-dos-ultimos-anos/#respond Mon, 21 Sep 2020 12:25:28 +0000 https://www.developconsultoria.com/dvl/?p=7546 O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária, em Goiás, deve chegar a R$ 61,9 bilhões neste ano, crescimento de 10,4% em relação a 2019...

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Crescimento é de 10,4% em relação a 2019, segundo dados apurados pela Secretaria de Agricultura

O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária, em Goiás, deve chegar a R$ 61,9 bilhões neste ano, crescimento de 10,4% em relação a 2019, de acordo com dados atualizados no mês de agosto. É o maior valor registrado nos últimos anos pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), responsável pelo estudo. Também é recorde o VBP no País, que deve alcançar, em 2020, mais de R$ 771,3 bilhões – alta de 10,1% em relação a 2019.

Em Goiás, o VBP Agricultura deve chegar a R$ 41,5 bilhões, aumento de 13,9% em relação ao ano passado e representando 8,0% do VBP nacional da agricultura. A soja é o maior destaque com VBP estimado em mais de R$ 19,3 bilhões, o que representa crescimento de 35,0% em relação ao ano anterior. O VBP da soja, em Goiás, representa 10% do VBP nacional da soja, 46,6% do VBP da agricultura goiana e 31,3% do VBP total do Estado. 

Também é destaque o VBP do milho, que deve ser de mais de R$ 8,5 bilhões (crescimento de 26,2% em relação ao ano anterior), que representa 10,4% do VBP nacional do milho e 13,7% do VBP de Goiás. O levantamento também aponta boa participação do Estado no VBP do feijão (mais de R$ 1,4 bilhão, crescimento de 7,5% em relação ao ano passado e 11,5% do VBP nacional do feijão); e do trigo (R$ 103,5 milhões, aumento de 37,1% em relação a 2019 e 1,2% do VBP nacional do trigo).

Em relação à Pecuária, em Goiás, o VBP está estimado em R$ 20,4 bilhões (crescimento de 4,0% em relação a 2019 e 8,1% do VBP nacional da pecuária). O destaque fica por conta do VBP bovino, com R$ 10,3 bilhões, resultado do aumento de 13,7% em relação ao ano anterior, e que representa 9,2% do VBP nacional bovino e 16,6% do VBP goiano. Os suínos têm VBP estimado em mais de R$ 915,2 milhões, representando 4,2% do VBP nacional do suíno e 4,5% do VBP da pecuária goiana.

Segundo o titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, a taxa de crescimento do VBP da agropecuária, em Goiás, tem se mantido acima da média brasileira, reforçando a força do segmento para a economia goiana. “Esses números positivos são mais que estatísticas, representam o trabalho que é desenvolvido no campo para garantir a produção de alimentos. Apesar de vários fatores terem impactado diferentes setores no mundo e no Brasil, o agro continuou suas atividades e busca contribuir para a retomada econômica no pós-pandemia”, destaca.

Fonte: SECRETARIA DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO DE GOIÁS – SEAGRO

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Casas Bahia se reinventa, reformula sua marca e busca novo posicionamento https://www.developconsultoria.com/dvl/casas-bahia-se-reinventa-reformula-sua-marca-e-busca-novo-posicionamento/ https://www.developconsultoria.com/dvl/casas-bahia-se-reinventa-reformula-sua-marca-e-busca-novo-posicionamento/#respond Mon, 27 Jul 2020 21:26:01 +0000 http://www.developconsultoria.com/dvl/?p=7527 A varejista Casas Bahia, da Via Varejo, anuncia o reposicionamento de marca com o mote “Nossa casa é o Brasil. Nossa causa é o brasileiro”...

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Mudança reflete nova fase da Via Varejo, que busca mais digitalização e ao mesmo tempo proximidade com o cliente

A varejista Casas Bahia, da Via Varejo, anuncia o reposicionamento de marca com o mote “Nossa casa é o Brasil. Nossa causa é o brasileiro”. A novidade também acompanha diferente identidade visual.

“As lojas da Casas Bahia sempre foram de todo o Brasil e estão de portas abertas para receber os brasileiros. A marca tem como valor e personalidade a brasilidade”, afirma Ilca Sierra, diretora de marketing e comunicação multicanal da Via Varejo.

O reposicionamento, que foge do estigma mais agressivo e promocional de outros tempos, foi conduzido pelo grupo de design de inovação Croma, um time da Via Varejo e da agência Y&R, com diretores, redatores, e até antropólogos.

A nova marca pretende refletir uma nova fase da companhia. Há um ano a Via Varejo deu início a um processo de mudança com a chegada da nova gestão. No início da pandemia, acelerou processos e lançou serviços como o “Me Chama no Zap”, que digitalizou os vendedores das lojas físicas e buscou humanizar a compra online.

A empresa também mudou a plataforma de vendas, com o objetivo de otimizar a jornada do cliente dentro da loja, com a oferta de todos os produtos disponíveis no site da marca, incluindo itens de marketplace. No mês de março isolado, o e-commerce representava 34% das vendas da Via Varejo e pulou para 80% na pandemia.

“Nosso time de digital está trabalhando na rápida implementação desse sistema para que o cliente possa realizar todo o processo de compra de qualquer categoria, desde eletrônicos até itens de primeira necessidade, diretamente com o vendedor e sem ter que passar pelo caixa, por exemplo”, afirma Sierra.

Na última segunda-feira, 20, a Via Varejo ganhou 2,3 bilhões de reais em valor de mercado após a empresa ter divulgado dados relacionados ao desempenho de vendas de um período específico dentro da pandemia, segundo eles, a divulgação foi um engano. 

Fonte: https://exame.com/

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BC pode liberar até R$ 55,8 bilhões em crédito para empresas menores https://www.developconsultoria.com/dvl/bc-pode-liberar-ate-r-558-bilhoes-em-credito-para-empresas-menores/ https://www.developconsultoria.com/dvl/bc-pode-liberar-ate-r-558-bilhoes-em-credito-para-empresas-menores/#respond Tue, 23 Jun 2020 21:36:23 +0000 http://www.developconsultoria.com/dvl/?p=7507 O Banco Central (BC) anunciou nesta terça-feira que vai facilitar o empréstimo para empresas com faturamento anual de até 50 milhões de reais...

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A medida vale para financiamento de capital de giro concedido no segundo semestre deste ano para empresas com faturamento anual de até R$ 50 milhões

Banco Central (BC) anunciou nesta terça-feira que vai facilitar o empréstimo para empresas com faturamento anual de até 50 milhões de reais. A medida tem potencial de chegar a 55,8 bilhões de reais em crédito concedido.

A nova medida vale apenas para o financiamento de capital de giro contratado de 29 de junho até 31 de dezembro deste ano.

O BC fez uma alteração no regramento dos financiamentos para possibilitar a facilitação do empréstimo. As instituições financeiras que concederem esse crédito poderão deduzir os valores emprestados do recolhimento compulsório sobre os recursos de depósito da poupança.

O compulsório é uma parte dos recursos que os bancos são obrigados a manter em reservas. Normalmente, essas instituições não têm acesso a esses recursos.

Em nota, o Banco Central avaliou que as medidas de crédito estão funcionando durante a crise, mas as empresas de menor porte têm encontrado dificuldades.

“Embora as medidas já adotadas tenham sido efetivas em prover liquidez para o Sistema Financeiro Nacional (SFN) e promover o regular funcionamento dos mercados, as empresas de menor porte continuam encontrando dificuldades no acesso a linhas de crédito que as possibilitem atravessar esse momento de incertezas.”

Com o objetivo de incentivar que os bancos emprestem esses recursos, o BC também retirou a remuneração de 30% do saldo de exigibilidade da poupança até o final caso os bancos não atinjam níveis mínimos de concessão.

Com a poupança batendo recordes históricos de entradas, o BC estima que a situação “permite a adoção da medida sem comprometer o adequado gerenciamento dos ativos e passivos bancários.”

Fonte: Agência O Globo

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Sity, o “Uber brasileiro”, expande para 10 novas cidades mesmo na crise, inclusive para capital goiana https://www.developconsultoria.com/dvl/sity-o-uber-brasileiro-expande-para-10-novas-cidades-mesmo-na-crise/ https://www.developconsultoria.com/dvl/sity-o-uber-brasileiro-expande-para-10-novas-cidades-mesmo-na-crise/#respond Wed, 03 Jun 2020 20:33:00 +0000 http://www.developconsultoria.com/dvl/?p=7496 Os meses não têm sido fáceis para as empresas de transporte compartilhado. Com o isolamento social que reduziu a circulação de pessoas no Brasil...

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App visa chegar a 2 milhões de usuários e já opera com fluxo de caixa positivo. Desafio será competir na guerra de descontos do setor diante do coronavírus

Os meses não têm sido fáceis para as empresas de transporte compartilhado. Com o isolamento social que reduziu a circulação de pessoas no Brasil e no mundo, empresas como Uber99 e Cabify tiveram redução na demanda e vêm apostando em outras frentes — como entregas de produtos.

Mas na contramão das grandes rivais, uma startup brasileira do setor espera usar a pandemia para crescer. A paulista Sity, nascida em 2017, está expandindo a operação para dez novas cidades. Até então, a empresa operava somente em São Paulo (SP) e no Rio de Janeiro (RJ).

A empresa passou a operar nas últimas semanas em Porto Alegre e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, Florianópolis, em Santa Catarina, Cascavel e Curitiba, no Paraná, Vitória, no Espírito Santo, Belo Horizonte, em Minas Gerais, Salvador, na Bahia, Goiânia, em Goiás, e Brasília, no Distrito Federal.

O fundador da Sity, Fernando Ângelo, afirma que a startup está conseguindo crescer mesmo com o coronavírus. A meta é ir das atuais 12 para 29 cidades até o fim do ano.

Uma das apostas é atrair cada vez mais motoristas para, no pós-pandemia, ter uma base consolidada capaz de atender mais clientes. Uma base pequena de motoristas — que pode fazer as corridas demorarem a ser respondidas — é um dos fatores que expulsa usuários dos apps, diz Ângelo.

“Queremos ter uma posição agressiva, realmente. Para que possamos, ao final da pandemia, ter uma boa frota para atender à demanda. É um momento de crise mas também de consolidação e crescimento da base de motoristas e usuários”, diz o fundador.

A Sity tem um foco grande nos motoristas desde o nascimento e parte do modelo de cobrar deles taxas menores pela corrida. A empresa cobra uma fatia de 10% por corrida, ante valores que podem passar dos 20% ou 30% em outros aplicativos. A startup brasileira também vem oferecendo um bônus de 100 reais aos motoristas que indicarem colegas para dirigir pelo app — recebido somente quando o indicado completa 100 corridas realizadas.

“Para nós houve um boom no número de motoristas [com a pandemia]”, diz o fundador. Segundo a Sity, há milhares de motoristas na lista de espera para ingressar no app. “Somos muito bem vistos entre os motoristas e isso é um grande ativo para quando a pandemia acabar. Muitos estão nos procurando porque, com a queda no número de passageiros, o valor que eles ganham também caiu, mas nós pagamos mais”, diz Ângelo.

Mesmo antes da expansão para as novas cidades, a empresa havia atingido a marca de 100.000 passageiros ativos e mais de 20.000 motoristas em São Paulo, seu maior mercado. A expectativa é chegar ao fim do ano com 80.000 motoristas e mais de 2 milhões de passageiros.

Davi e Golias

Na outra ponta, brigar com as grandes empresas internacionais é uma tarefa ingrata, sobretudo em meio à crise, que freou parte dos investimentos no setor de mobilidade. O segmento de transporte por aplicativo ainda é altamente focado em descontos e cupons, e uma empresa menor, como a Sity, pode ter dificuldade em atrair clientes neste cenário, mesmo com uma base sólida de motoristas.

No meio dessas dificuldades, a pandemia vem trazendo desafios adicionais ao setor. A Uber, líder do mercado e a única de capital aberto entre as três maiores do segmento, anunciou a demissão de 25% de sua força de trabalho e disse que fecharia dezenas de escritórios pelo mundo. Mesmo a operação do Uber Eats, de entregas e que vem se saindo melhor em meio à crise, foi encerrada em sete países, incluindo no Uruguai.

A Sity se mantém até agora sem aportes de investidores, com investimento somente dos sócios e com o próprio fluxo de caixa. Ângelo afirma que tem negociações com investidores mas que a rentabilidade é o foco da companhia, o que, para ele, é possível atingir com uma operação “enxuta”. A empresa não revela o faturamento. “Nosso fluxo de caixa já é positivo. Queremos nos tornar uma empresa modelo e referência para os fundos”, diz.

Apesar da expansão, a Sity também refez planos para 2020, reduzindo a projeção de crescimento e adiando campanhas de marketing que tinha previstas para as novas cidades em que estreou. A startup tem hoje 60 funcionários, a maioria em sua sede, na avenida Faria Lima, e está contratando. A projeção é chegar ao fim do ano com entre 120 e 180 funcionários.

Hoje aos 31 anos, Ângelo chegou à cidade de São Paulo aos 18, vindo de Ourinhos, no interior do estado. Ele diz sempre ter tido o sonho de ser empreendedor. Desde então, entre empregos de garçom e vendedor na rua, chegou a ser dono de uma transportadora antes de fundar a Sity no início de 2017.

O empresário afirma que, apesar da concorrência alta, criou a Sity após perceber, em conversas com motoristas de aplicativos, uma carência desses profissionais por um melhor atendimento por parte dos apps — o que espera usar como diferencial para o futuro.

A pandemia não desanimou Ângelo sobre as perspectivas da startup. “Sabemos que é um mercado difícil, com margens apertadas. Queremos ir devagar mas sempre consolidando o que construímos e com responsabilidade financeira. Sabemos que demora um certo tempo”, diz.

Fonte: https://exame.com/

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Em meio às mudanças em todos os setores em decorrência da pandemia da covid-19, professor dá dicas para as empresas

É difícil imaginar um ambiente mais desafiador para os profissionais de marketing do que o momento atual. Em face à pandemia global que afeta como quase todo mundo trabalha e vive, nada mais parece seguro e até mesmo as incertezas mudam rapidamente.

“É realmente um momento muito complicado para as marcas, pois o mundo está mudando muito rapidamente”, diz Tim Calkins, professor clínico de marketing da Kellogg. “É verdadeiramente raro vermos tudo mudar de forma tão fundamental e profunda quanto o que passamos nessas últimas semanas”.

Assim, como as marcas devem pensar no marketing dentro da catástrofe pela qual passam os mercados? Calkins oferece quatro passos para empresas encontrarem um direcionamento, seja através de dar a mensagem certa na hora certa ou decidir ficar em silêncio.

Primeira etapa: Faça uma pausa

“Muita gente reclama sobre coisas que as empresas estão fazendo que não se encaixam no momento: cupons em jornais de domingo que já não fazem mais sentido”, diz Calkins.

Provavelmente isso resulta dos esforços de marketing planejados antes, já contratados semanas e até meses atrás.

“Pode parecer estranho, mas levará um tempo para que toda essa atividade seja concluída”, diz ele. “E se você é líder de marketing, uma das primeiras coisas que precisa fazer é pausar tudo o que puder”.

No entanto, falar é fácil. Hoje em dia, muitas das campanhas são automatizadas e executadas por algoritmos sem muita orientação humana, o que pode tornar desafiador saber quais campanhas estão em andamento. Portanto, antes de poder fazer uma pausa, aconselha Calkins, é necessário descobrir tudo o que está sendo feito em todos os canais.

Segunda etapa: Repense o plano de gastos e investimentos

Este é o principal conselho.

Enquanto algumas empresas estão lidando com uma onda inesperada de demanda, a maioria sofre com o problema oposto: os negócios sumiram com uma rapidez incrível.

As marcas deste tipo têm que tomar uma decisão crítica: preferem investir em  esforços de negócios e de marketing para estimular a demanda? Ou seria melhor preservar seus recursos até que o ambiente melhore? Enquanto alguns restaurantes estão apostando tudo no aumento da demanda de entregas de refeições no balcão, por exemplo, muitos outros estão optando por não gastar na esperança de reabrir mais tarde.

Entretanto, mesmo empresas fora do setor de hospitalidade se convenceram ser possível os esforços adicionais de marketing serem inadequados.

“Acho que não há dúvida alguma de que veremos cortes em publicidade, porque no momento não há muito dinheiro para se gastar em marketing”, diz Calkins. “Mas o maior problema é que, mesmo que se tenha muito dinheiro para gastar em publicidade, as pessoas não se sentem inspiradas a sair gastando muito”.

Uma marca pode lançar a campanha mais fabulosa do mundo nas redes sociais. Mas a campanha não funcionará se os clientes estiverem ansiosos para poder arcar com o aluguel. “Da mesma forma, se nem conseguem sair de casa, não se importarão em se aproveitar uma promoção maravilhosa. Eles dizem: ‘Não preciso de casaco de inverno agora, me viro com o que eu tenho’”, diz Calkins.

Agora, recomenda-se aos marketeiros a pensar em como estará o mercado quando passar essa emergência de saúde pública.

“Não vai ser simplesmente superar a pandemia e ver todas as pessoas voltarem a fazer o mesmo de antes”, diz Calkins. “As pessoas continuarão a ficar em casa e serão muito cautelosas com suas despesas. Como líder de marca, precisamos pensar em como começará a reiniciar os negócios, mesmo depois de passarmos por essa pandemia e as coisas começarem a melhorar”.

Ele acredita que, para muitas marcas, a melhor decisão pode ser reduzir todos os gastos e investimentos atuais, para que haja dinheiro disponível mais tarde.

Terceira etapa: Verifique a mensagem

As marcas que desejam seguir adiante com campanhas no ambiente atual precisam questionar se a mensagem ainda é relevante e apropriada.

“Esse desafio é quase mais difícil do que cancelar campanhas”, diz Calkins. “Como transmitir a mensagem correta e adotar um tom apropriado?”

As campanhas que as marcas criaram há poucas semanas podem não ser mais eficazes. Pior ainda, podem soar dissonantes ou insensíveis às dificuldades que muitas pessoas enfrentam no momento.

Alguns anúncios são, sem dúvida, uma má ideia. “Não é hora de ser muito irreverente. Não é hora de fazer piadas sobre saúde. Não é hora de publicar anúncios com pessoas se abraçando ou reuniões com grande número de pessoas juntas”, diz Calkins. “Não tem segredo”.

É muito mais difícil determinar os anúncios que podem dar certo. “Obviamente, é preciso demonstrar um tom mais sério, com certeza. Entretanto, ao mesmo tempo, não dá para parecer depressivo”, diz ele. “As pessoas estão buscando motivação. Elas procuram maneiras de se sentir bem enquanto estão nessa situação”.

Algumas marcas conseguiram navegar nesse novo ambiente com sucesso. Calkins menciona o Sam’s Club, que recentemente lançou um novo anúncio no horário nobre da televisão, algo raro para a empresa. “Na verdade, foi um agradecimento a todos os funcionários que estão trabalhando arduamente para manter as prateleiras estocadas no momento atual. E se superaram e citaram o nome dos funcionários que estão trabalhando duro em todo o país”, diz ele.

Este anúncio funciona em pelo menos três níveis: É um sinal de respeito aos funcionários do Sam’s Club – “um grupo importante no qual se deve pensar”, diz Calkins. O anúncio também ajuda a desenvolver a marca, fazendo com que as pessoas tenham um sentimento positivo em relação à organização. E, por fim, comunica uma mensagem de negócio. “Expressa: ‘Estamos abertos. Estamos prontos para trabalhar. Estamos aqui para ajudar. Pode contar conosco’”, diz Calkins.

Calkins também cita outras marcas que usaram o tom certo. Um novo anúncio da Jack Daniels explora as formas como as pessoas estão tentando se conectar virtualmente. A Nike lançou uma campanha sobre como se exercitar em casa. E um novo anúncio da Budweiser saúda os médicos, enfermeiras, funcionários da Cruz Vermelha e cientistas na linha de frente do combate ao coronavírus.

“Você está vendo marcas que conseguem se transformar rapidamente ao adaptar suas mensagens”, diz Calkins.

Mas, o mais importante é agir rapidamente.

“Acredito que essas mensagens começarão a parecer muito previsíveis e perderão o impacto se tempo demais passar. Em um mês, as pessoas vão começar a cansar de ficar dentro de casa. As piadas fáceis não serão mais tão fáceis. E teremos muito mais pessoas morrendo, mais dificuldades econômicas e a incerteza de quando vamos atravessar esses desafios”, diz ele.

“A situação ficará mais sombria antes de começar a ficar mais leve. Por isso, o mais fácil a fazer agora é pausar todo o esforço de marketing, o que não é necessariamente má ideia: é melhor não fazer nada do que parecer insensível ou indevido”.

Quarta etapa: Olhe para o futuro

Por fim, as marcas precisam ter certeza de que as mensagens, seja lá o que queiram transmitir, sejam consistentes com o que são e com o que representam.

“O objetivo da marca se tornou muito importante”, diz Calkins. “As marcas dizem: ‘Nós nos preocupamos muito com essa causa ou com essa crença específica’. Este é um momento em que se deve ter muito cuidado em viver de acordo com o que prega”. Se, por exemplo, a marca é construída com base no seu baixo impacto ambiental, não é hora de descartar grandes quantidades de estoque excedente no aterro ou de optar por materiais mais baratos, porém mais prejudiciais ao meio ambiente.

“É necessário garantir que esses valores sejam evidentes ao se tomar decisões. É fácil respeitar os valores durante períodos de bonança, mas é muito mais difícil quando passamos por turbulências. E o momento atual é turbulento”, ele acrescenta.

As empresas também precisam se certificar que qualquer mensagem que transmitam possa realmente refletir o futuro. Isso se torna incrivelmente desafiador com tantas mudanças acontecendo tão rapidamente e previsões econômicas cada vez mais negativas.

Por exemplo, embora as empresas desejem transmitir ao mundo que se preocupam com seus funcionários, as mensagens devem combinar com o modo como agem. “É muito difícil divulgar uma mensagem dizendo: ‘Nós realmente nos importamos com nossos funcionários’ ao mesmo tempo em que os demite”, diz Calkins.

E isso traz outro desafio árduo para as marcas ao pensarem no futuro: garantir que as mensagens permaneçam sensíveis, para que, mesmo que precisem perder alguns funcionários, estejam prontas para recrutar esses indivíduos de volta à equipe. “Isso vai ser difícil”, diz ele.

“No momento, boa parte do trabalho de um profissional de marketing tem a ver com mensagens internas. O que funciona a seu favor no momento é reconhecer que todos estamos passando por isso. As pessoas entendem que os tempos mudaram e são outros”.

Fonte: https://insight.kellogg.northwestern.edu/

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